Lendo o artigo de Walcyr Carrasco “Astral & Animais” na revista Vejinha do dia 24 de fevereiro e ele ressalta a importância dos animais em nossa vida. São eles que nos acompanham durante grandes e importantes momentos. E por 10 anos tivemos um grande companheiro em casa. O nosso “Gordo feio mais lindo desse mundo” - eu o chamava assim de vez em quando!


   Numa noite em 1998, estávamos em casa quando ouvimos um choro no portão, era um cachorro fofinho, com cara simpática que pedia abrigo. Com o tempo descobrimos que durante a semana ele ficava com a gente e os finais de semana ele passava com uma outra família (conhecida por nós). Foi assim durante um bom tempo, alguns anos. Os dias foram passando e essas viagens, talvez, começaram a cansá-lo, então o Gordo ficava apenas conosco. Esse espertinho conhecido como Gordo, Fluckinho, Gordinho, ou simplesmente Fluck, seu nome de origem. O cachorro mais doido em nossas vidas. Ele foi o qual a família inteira sempre teve carinho.

    Não tinha o costume de entrar em casa, mas era só ouvir um trovão que já começava a tremer e quando menos imaginava estava ele debaixo da mesa do computador, bem escondidinho e trêmulo.
    De banho tinha pavor, parecia tortura. Lembro como se fosse ontem, ele fugindo calminho quando eu aparecia com a água e o shampoo. Estar junto da Turma Reunida era o que ele mais gostava...
    Nos últimos anos de vida ele acompanhava diariamente as vizinhas em caminhadas matinais. Não era completamente sedentário, mas era preguiçoso que só ele. Dormia muito e quando conversava com ele, logo soltava um sorrisinho safado, parecendo debochar da cara alheia. Ah! Adorava mexerica, pedia mais, puxava a calça e algumas vezes virava o lixo (e levava um xinguinho).

    Dia 16 de dezembro, um domingo, ele passou o dia andando de um lado para o outro impaciente. Até que começou a chorar. Era desesperador vê-lo chorando e não saber o que estava acontecendo dentro dele. Logo mais, começou a passar mal. Uma das cenas mais tristes de toda a minha vida. Ele sofrendo, triste, gritando, chorando. Não deu tempo de chegar até o veterinário e o Gordinho foi embora antes...
   A última imagem que tenho dele não é a melhor, mas foram tantos anos juntos que a sua alegria prevalece. O seu jeito safado e cachorro de ser, a felicidade que passava quando ia nos encontrar no meio do caminho na volta à casa. O companheirismo quando eu precisava ficar quieta, lá estávamos nós, ele deitadinho só observando enquanto eu falava e/ou fazia carinho na barrigona dele. Saudades...


Respondendo a questão...
Uma frase que ouvi há algum tempo me faz acreditar que 
"Cachorro não morre, vira estrela"
Estrela essa, que nos seguirá por toda vida e sempre brilhará por nós!

   
  1998, Fluck e as mãos do meu irmão

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Beijos ;) 

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domingo, 28 de fevereiro de 2010 Posted in | | 6 Comments »